YOGA
E MEDITAÇÃO
- CONTENTAMENTO -
Contentamento é um rio subterrâneo cujo curso não pode
ser interrompido. Na superfície, as pessoas pisam, empurram, puxam e arrastam;
o solo seca, racha, mas por baixo, o rio continua fluindo. Mesmo que em alguns
pontos seja um fio de água correndo na escuridão.
A água da superfície corre o risco de poluir e secar,
pode ser usada, bebida, extraída. A água subterrânea é impenetrável. O mesmo se
dá com o contentamento. É um movimento constante, invisível, sempre para
frente. Não é indiferente aos desafios, mas se a paisagem da mente, a
superfície da vida, for tumultuada, o rio reage, desvia, vaza, inunda, mas
permanece invisível. E nunca seca.
É preciso ter um entendimento profundo para estar
contente – é preciso conhecer, prever os movimentos da mente e sentir a atração
do destino que está além de tudo. O contentamento é estudar a vida, não a mera
aceitação dela.
As pessoas dizem: “Não pense tanto”. Mas o contentamento exige
que se pense profundamente, se observe com atenção, se reaja com calma
movendo-se no tempo certo. Mais que tudo, a água precisa da força da correnteza
para atravessar as curvas, as entradas e os altos e baixos do inconsciente. Se
não há correnteza, pode haver inteligência, mas haverá sempre depressão e a
sensação de que você pode estagnar.
A corrente é a força espiritual.
Fotos ilustrativas da web
Fonte: Do livro:
Beleza Interior – O Livro das Virtudes
Brahma
Kumaris Editora