“O
Erro e o Acerto”
‘Todos
nós erramos na vida, afinal somos humanos’, diz uma velha máxima popular.
Evidente que ela tem sua razão, pois a probabilidade do erro é bem maior do que
o acerto. A própria ciência surgiu da insistência em acertar, na obstinação do
pesquisador, na intensidade do propósito de cada um. Se a possibilidade de errar é maior, para
não errar devemos observar com atenção os caminhos percorridos, verificando
onde nós erramos. O que falta para acertar a formulação exata da solução? Então, tente outra vez. O erro é importante, mas o acerto é grandioso... Vá em frente!
O
erro é importante, tanto que muitas invenções surgiram antes de existir
a Ciência. Citamos como exemplo a bússola, que teria sido inventada na China,
bem na antiguidade, não envolvendo a formulação de princípios do magnetismo e o
bumerangue, criado pelos aborígenes australianos, que não foi inventado
partindo dos princípios da aerodinâmica. Estas são apenas duas das muitas
descobertas que aconteceram baseadas no princípio da tentativa e do erro. A
ciência veio depois.
Desejar
muito conquistar um propósito irá depender da sua obstinação em realizar um
desejo, permitindo-se pequenos erros. Minha avó Noélia, dizia quando via um
neto triste por ter cometido um erro: “Não fique triste por ter errado, desde o
início dos tempos, que o erro acompanha o acerto, o mais importante é
acreditar, perseverar, recomeçar, afinal, ninguém nasceu sabendo o resultado de
suas dúvidas”. Portanto, amigos, ‘errar é humano’ e ‘aprender também é’.
Ela
estava certa, aprendemos com o erro. Só não aprendemos com o erro quando o
cometemos intencionalmente, sabendo que não é possível dar certo. São muitos os
casos dos erros intencionais, estes não são grandiosos como os que ocorrem na
tentativa de acertar.
Em
diversas situações vocês ficarão frente a frente com o gosto amargo do erro,
porém, se observarem os indicativos que eles trazem para mudarem o caminho
percorrido, verão que ele nos aconselha uma nova postura na próxima tentativa. Até
o século XVIII, quando surgiram na Europa os ‘Princípios Científicos’, a
humanidade evoluía a partir das tentativas. Tudo era diferente, a sociedade
começou a ferver e a respirar um ar de esperança no futuro.
Acho que o grande erro é não querer partilhar os avanços com todos os povos, beneficiando a humanidade. Tratam a descoberta da cura de algumas doenças como o câncer, o diabetes e outras doenças degenerativas, como instrumento de poder e ganância. O cartel das indústrias farmacêuticas coloca o preço final de seus produtos num patamar inalcançável pelos mais pobres.
Acho que o grande erro é não querer partilhar os avanços com todos os povos, beneficiando a humanidade. Tratam a descoberta da cura de algumas doenças como o câncer, o diabetes e outras doenças degenerativas, como instrumento de poder e ganância. O cartel das indústrias farmacêuticas coloca o preço final de seus produtos num patamar inalcançável pelos mais pobres.
Erro ou acerto? Continue arriscando e acreditando nas suas possibilidades.
Tim-Tim!
Neo Cirne
Colunista de UBAV-Brasil